segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Draco Dormiens: Capítulo II - Harry na Mansão



Capítulo II - Harry na Mansão

Depois do almoço, Harry tinha treino de Quadribol. Draco chegou ao campo de Quadribol cedo e sentou-se num pedaço de terra onde a luz batia, girando a Firebolt de Harry em suas mãos. Era bom olhar para ela, ele tinha de admitir isso. Seu pai havia recusado-se de lhe comprar uma até que ele vencesse Harry no Quadribol, o que, Draco tinha mostrado, que não era capaz, pelo menos até ganhar uma Firebolt para competir com a de Harry.
A visão de movimento, no canto de seus olhos, alertou-o da presença de mais alguém no campo de Quadribol, alguém que caminhava até ele. Era uma garota muito bonita em vestes azuis; seus longos cabelos pretos estavam presos numa trança. Draco a reconheceu vagamente como a apanhadora da Corvinal, alguém contra a qual ele já havia jogado antes.
— Oi, Harry! — ela chamou, numa voz melodiosa.
Draco acenou. Ele ainda estava examinando a Firebolt. Ele estava, na verdade, bem nervoso quanto a esse treino. Harry tinha um jeito de voar muito distintivo, e, bem... Draco não gostava de admitir, mas Harry, de fato, voava melhor que ele.
A garota sentou-se na grama perto dele, quebrando sua corrente de pensamento. Draco ficou aborrecido. Ele realmente queria ter mais tempo a sós com a Firebolt, senti-la mais um pouco.
— Harry, Harry, Harry! — a garota falou, olhando para ele, como se ele fosse um menino adorável, mas idiota.
— Sim? — Draco falou. — Você quer alguma coisa?
— Você não me chamou para sair por no mínimo dois dias! — disse a garota. — Normalmente você teria corrido atrás de mim nos corredores ou mandado uma coruja por agora!
— Eu estive ocupado — disse Draco.
— Ocupado? — a garota perguntou num tom que sugeria que nenhum garoto jamais havia dito a ela que estava ocupado antes.
— Não é fácil ser Harry Potter! — Draco continuou, abrindo terreno para seu assunto. — Eu tenho aulas, Quadribol, entrevistas com o Profeta Diário, várias coisas boas para fazer e más para derrotar e eu estou sendo caçado pelo terrível assassino que matou meus pais. Eu não tenho tempo para correr atrás de garotas.
A garota estava olhando para ele boquiaberta. Ela ficava bem menos bonita daquela forma.
— Se você acha que vai ficar comigo me tratando desse jeito — ela disse com raiva na voz. —, você esta muito enganado, Harry Potter!
— Muito bem! — disse Draco. — Não saia comigo! Eu sou muito famoso, posso sair com qualquer outra garota!
Com um grito de raiva, a garota levantou-se e correu pelo campo. Draco assistiu ela partir, meio grato por ela ter desviado seu pensamento de um possível fracasso no treino de Quadribol.
♠♣♦♥
Se Harry soubesse que nesse momento Draco estava arruinando qualquer chance que ele tinha com Cho Chang, ele teria ficado chateado. Mas ele estava dormindo na parte de trás da veloz carruagem invisível de Lúcio Malfoy (Madame Pomfrey não deixaria Lúcio desaparatar com seu filho enquanto o garoto estivesse inconsciente), sendo levado, passando por campos áridos, até a Mansão Malfoy.
♥♠♣♦
No campo de Quadribol, Draco descobriu que não tinha nada com que se preocupar: ele não tinha herdado somente a péssima visão de Harry, mas também seu talento espetacular para o Quadribol. Draco voou e deu voltas com sua vassoura, espantado com como isso era fácil. Quando eles tiveram um jogo pratico, ele pegou o pomo facilmente, e fez loopings no ar enquanto os outros jogadores batiam palmas e assobiavam. Hermione, que havia vindo assistir seu treino, aplaudiu também.
— Você é incrível, Harry! — ela gritou para ele.
Draco acenou para ela, e então, algo aconteceu: ele não via mais Hermione no campo, Jorge tinha jogado com força um balaço para o chão. Mas o balaço voou direto em Hermione, que estava muito assustada para se mover.
Sem pensar duas vezes, Draco curvou a Firebolt de Harry num mergulho espetacular, voando até o chão como uma bala. Ele acelerou até o balaço, Draco estava indo muito rápido, ele mal podia acreditar nisso, mas não era hora de pensar nessas coisas, quase no chão, ele estava na frente do balaço, então ele curvou sua vassoura violentamente, ficando entre o balaço e Hermione, e o balaço atingiu-o com força no estômago, empurrando-o para longe de sua vassoura e sobre o chão, agora a poucos metros dele. A Firebolt caiu em seguida sobre ele.
Draco ficou deitado por um tempo, respirando com dificuldade. Ele ouviu o barulho dos passos indo até ele, e logo, o time todo da Grifinória estava na sua frente para ver se ele estava bem.
Vagarosamente, ele ergueu-se apoiado em seus cotovelos. Se estômago doía, mas nada parecia estar quebrado. Ele olhou para cima e viu Hermione encarando-o, pálida de choque.
— Harry! — ela disse. — Você podia ter sido morto!
Ele desviou o olhar dela, sentindo-se muito inconfortável e viu o resto do time de Harry reunido em volta dele. Jorge estava lá, se desmanchando em desculpas. Fred estava batendo em Jorge, Angelina, Katie e Alicia estavam se revezando em confortar Hermione e afagando Draco na cabeça. Finalmente, Draco conseguiu se libertar de todos e levantar-se.
— Muito bem! — disse Fred, que era o capitão do time. — Volte ao castelo, Harry, você já se divertiu o bastante!
— Eu vou levá-lo! — disse Hermione se levantando.
Hermione, peculiarmente nervosa, conversou durante todo o percurso até o castelo.
— Todos estão falando sobre como você espantou Goyle durante a aula de Cuidados com Animais Mágicos, Harry. Aquilo foi incrível. O que você disse a ele?
Draco sorriu.
— Nada, eu só o desafiei para um duelo de bruxos... você sabe que ele não é bom nesse tipo de coisa.
— Bem, você foi brilhante! A expressão dele! E a forma que ele correu!
Hermione começou a rir. Draco olhou para ela, e, sem nem parar para pensar no que ele estava fazendo, ele jogou sua Firebolt e seu uniforme de quadribol no chão, agarrou Hermione e a beijou.
Por um momento, ela entregou-se ao beijo. Depois, seus braços ficaram duros como vassouras e ela empurrou ele.
— Não, Harry! — ela disse, com os olhos esbugalhados e chocados olhando para ele.
Pela primeira vez na vida, Draco não tinha o que dizer.
— Você não deveria tirar sarro da minha cara desse jeito — Hermione disse, lágrimas escorrendo de seus olhos. — Isso não é justo!
— Eu não estou tirando sarro de você! — balbuciou Draco.
— Isso não é justo! — ela repetiu. — Harry, você é o meu melhor amigo, e eu sei o que você sente por Cho…
— Cho? — a mente de Draco estava vazia. — A apanhadora da Corvina?
Hermione olhou para ele.
— Isso explica porque ela estava agindo daquela forma! — Draco exclamou, e depois olhou para Hermione e disse claramente. — Olhe, eu não estou afim dela, Hermione. Ela não é nem…
— Harry! — ela advertiu.
Eles olharam um para o outro. Então Draco fez algo que nunca havia feito antes:
— Me desculpe, Hermione! — ele disse, e sua expressão amaciou. — Eu estou me sentindo fora de mim, desde, hã... desde que Draco bateu minha cabeça no chão na aula de Poções…
Isso foi a coisa errada a ser dita. Hermione virou seu rosto para onde não pudesse olhá-lo nos olhos.
— Está bem — ela disse num tom de voz muito baixo, tornando a andar. — Eu sei que você não queria fazer isso.
Mas eu queria, ele pensou, seguindo-a de volta ao castelo, eu queria.
Eles andaram meio caminho quando ele avistou Ron correndo até eles.
— Harry! — ele gritou. — Eu não posso acreditar que eu perdi Cuidados com Animais Mágicos! Eu ouvi que você arruinou Goyle!
— Arruinar é um pouco forte demais — Draco protestou, mas começou a rir quando Ron o conduziu até um canto.
— Eu preciso ir à biblioteca — Hermione disse, quando eles pisaram no castelo. — Desculpem-me! — E ela correu, sem ao menos olhar para trás.
Ron olhou para ela curioso.
— Ela está bem?
— Só está com medo por causa de nossa prova de Feitiços amanhã. Você sabe como ela é — Draco disse, e sentiu uma incômoda ponta de culpa quando fez isso.
Quando eles entraram no Salão Comunal, Dino Thomas e Neville Longbottom os saudaram com gritos de boas-vindas. Contudo, Draco não estava com humor para isso. Ele abriu caminho entre eles, e subiu para o dormitório, onde ficou sentado por um bom tempo, examinando o álbum de fotografias cheio de fotos de bruxo dos pais de Harry, que acenavam para ele, radiantes, e sorriam de uma forma que ele não podia lembrar de seus próprios pais sorrindo.
♥♠♣♦
Hermione tinha de fato ido à biblioteca, mas não para estudar. Ela precisava de um tempo para pensar e ficar sozinha.
Harry tinha beijado ela. Ela não devia estar êstasiada, ou no mínimo satisfeita? Ela se emocionou quando ele pôs seus braços em volta dela, mas segundos depois assoberbou-se com um terrível sentimento de erro que ela nunca havia sentido antes. Foi por isso que ela o empurrou. Ela conhecia Harry bem demais, sabia como ele era quando acordava, quando estava cansado, feliz, com medo, preocupado; como ele cheirava, geralmente um cheiro de sabão com campo de Quadribol. Mas dessa vez, quando ele colocou seus braços em volta dela, ele tinha um cheiro diferente... como... pimenta?
Ela gemeu e pôs sua cabeça sobre a carteira. Hermione, ela pensou, você é tão burra! Você está apaixonada pelo Harry há anos, e se ele mudou seu perfume?
Ela se levantou e desceu as escadas para o jantar.
♦♥♠♣
Essa noite, na mesa da Grifinória, Draco sentou-se entre Ron e Hermione (que parecia determinada a agir como se nada tivesse acontecido), sentindo-se estranhamente sem fome. Ele brincou com a comida usando o garfo e ouviu as pessoas rindo e conversando. Perguntas martelavam na sua cabeça. Por que ninguém notou que ele não era Harry? Certamente ele não podia agir como Potter, ele odiava Potter, ele não podia agir como ele se tentasse. Ele só tinha a forma de Harry, então todos pensavam que ele era Harry, então todos gostavam dele. Não só os grifinórios, mas os lufa-lufas e corvinais, alunos cujos nomes Draco nunca tinha se incomodado em aprender, chegavam perto dele para conversar com ele facilmente. Isso era estranho.
O que era mais esquisito era que ele gostava disso, era como se ganhando a aparência de Harry ele estivesse pego uma parte de Harry, e ele não podia matar ou destruir isso. Isso simplesmente estava dentro de seu peito, fazendo-o fazer coisas como resgatar o sapo de Neville, salvar Hermione do balaço,... e beijar Hermione. Ele não podia acreditar que tinha feito isso. Por quê? Harry devia ter algum tipo de sentimentos por ela, e agora Draco os tinha. Mas se ela soubesse... se ela soubesse quem ele realmente era…
O que estava perturbando sua mente, de repente cristalizou-se num agudo e doloroso pensamento. E se Harry morrer? E se ele nunca acordar? Teria ele, Draco Malfoy, ser destinado a ser Harry para sempre?
- Harry!_ a voz de Hermione veio - O que houve? Você parece que está a quilômetros de distância!
Draco empurrou sua cadeira para longe da mesa e levantou-se de repente.
— Tenho que ir — ele murmurou, e, abrindo caminho, ele correu para longe do Salão Principal e subiu as escadas até a Ala Hospitalar. Ele bateu na porta fechada, que foi aberta por uma atormentada Madame Pomfrey, cujos olhos abriram bastante quando ela o viu.
— O que houve, Potter? Você está doente? — ela reclamou.
— Eu vim aqui porque... eu preciso ver... Malfoy — ele disse ofegante. — Ele ainda está mal?
Madame Pomfrey olhou para ele com suspeita.
— Eu achei que você já sabia. Draco Malfoy não está mais conosco.
O choque quase fez Draco cair. Sua visão embassou, e ele balbuciou, numa voz emperrada:
— Ele está... ele está... ele não está morto?
Madame Pomfrey parecia chocada.
— Não, Potter, claro que ele não está morto! — ela disse asperamente. — Sinceramente! Ele foi mandado para casa temporariamente. O pai dele veio até aqui e o levou esta tarde.
E ela fechou a porta na cara de Draco.
♣♠♥♦
Havia luz, tênue no início, que se afiava, tornando-se um raio de luz. Harry gemeu e rolou pela cama, abrindo seus olhos.
Ele queria se sentar, mas o espanto o manteve deitado na cama. Ele estava deitado num quarto, mas um quarto que ele nunca havia visto antes. As paredes eram feitas de pedra não-polida, o teto era tão alto que desaparecia na escuridão, menosprezando a luz do dia, que vinha de uma janela de vidro em forma de arco que riscava o quarto. A grande cama que ele estava deitado, cujas cortinas eram de veludo preto estampado com cobras prateadas, era o único móvel do quarto além de um enorme armário, apoiado contra uma parede bem longe, e cuja frente era coberta com um pomposo "M" dourado.
Foi o "M" que o fez perceber. Harry sentou-se e praguejou bem alto, olhando para suas mãos, não eram suas mãos, eram longas, pálidas e pouco familiarizadas. Ele tocou sua testa e não sentiu a cicatriz. Finalmente, desesperado, ele puxou uma mecha de seus cabelos, e quando olhou, percebeu que eram louros platinados.
Ele ainda era Draco. E o pior era que... de algum modo, estava na casa de Draco Malfoy. Ele devia estar nesse estado por um bom tempo, já que alguém devia tê-lo trazido até lá.
De repente, a porta abriu e Lúcio Malfoy ficou parado na entrada. Ele estava vestindo preto, como em todas as outras vezes que Harry o havia visto. Harry sentiu-se gelar com temor.
— Então, garoto — falou Lúcio Malfoy caminhando até a cama. —, você sabe quem você é, agora?
Harry olhou para ele. Com certeza, Lúcio não podia saber quem ele realmente era. Se ele soubesse que Harry Potter estava em sua casa…
— Draco Malfoy — ele disse. — Seu filho.
O rosto de Lúcio Malfoy mudou para um sorriso frio.
— Eu disse àquela Pomfrey que ela não sabia sobre o que estava falando — ele disse, satisfeito. — Não há nada de errado com você, garoto. Nenhum Malfoy esquece de quem ele é.
Harry olhou dentro dos olhos acinzentados do pai de Draco e não disse nada. Sua garganta parecia ter fechado.
— Bem, já que você está aqui — disse o senhor Malfoy. — Nós devemos nos divertir.
Ele tirou sua capa e Harry viu uma grande espada de prata presa em sua cintura. Seu estômago pulou. Ele não acredita que eu sou o Draco, ele pensou, ele vai me cortar em pedaços.
— Que tal um pouco de esgrima? — Lúcio Malfoy continuou. — Teste seu temperamento, garoto.
Ótimo, pensou Harry, que nunca tinha ao menos visto uma luta de esgrima, Ele acredita que eu sou Draco, mas ele ainda vai me cortar em pedaços.
1 Está bem, pai — disse Harry, esforçando-se para imitar o tom de voz de Draco.
O senhor Malfoy parecia impaciente, então Harry pôs suas pernas para fora da cama e quase gritou quando seus pés tocaram o chão, pois este último parecia gelo. O senhor Malfoy não parecia estar preocupado com seu filho tendo os pés congelados, contudo, ele saiu do quarto, e Harry, ainda descalço, seguiu-o.
Ele quase correu para acompanhar Lúcio Malfoy, ele se viu num longo corredor, cheio de quadros de membros da família Malfoy. Haviam algumas bruxas velhas, algumas mulheres muito bonitas, que eram definitivamente veelas (espécie de musas, com cabelos louros platinados, muito bonitas, que aparecem no "Harry Potter e o cálice de fogo), que foi provavelmente de onde Malfoy herdou seus cabelos louros platinados, uns homens muito pálidos que eram provavelmente vampiros, e um bruxo de aparência desagradável, que foi pintado montado numa aranha enorme, cujas rédeas estavam em volta de suas patas venenosas. Argh, Harry pensou, que galeria horrível!
Lúcio Malfoy abriu uma grande porta de pedra, com um sinal feito com sua própria mão, e entrou, seguido por Harry. Ele se viu num grande aposento, com piso de pedra polida, e decorado com tapeçarias que retratavam cenas de diversas batalhas de bruxos. Bruxos com aparência de como se estivessem com muita raiva, correndo até outros bruxos de igual aparência, usando suas varinhas para decapitar, estripar, e pôr fogo em suas vítimas. Harry viu, boquiaberto e horrorizado, um duende com uma longa espada incendiada correndo atrás de um bruxo que gritava, de uma tapeçaria para a outra.
Lúcio, seguindo o olhar de Harry, inclinou a cabeça, parecendo deliciado.
— Sim. Eu mandei limparem as tapeçarias, o sangue estava ficando fosco, e não mais brilhante, como normalmente. Devemos começar? — ele disse, jogando para Harry um longo e pontudo espadim, para o qual Harry olhou entediado. — En garde!
Harry ergueu sua espada, resolvido a sangrar até morrer, e esperançosamente arruinar o belo piso de pedra polida dos Malfoy. Por sorte, alguém bateu na porta, e depois ela se abriu. Um bruxo alto em vestes verdes entrou no aposento.
— Olá, Macnair! — cumprimentou Lúcio Malfoy. — Narcisa o deixou subir?
— Ela me disse que você estava aqui. Sim — respondeu homem alto, que Harry reconheceu como o bruxo que trabalhava para a Comissão para Eliminação de Criaturas perigosas. Ele era também, Harry lembrou-se soturnamente, um Death Eater.
— Eu trago notícias — ele disse, mas parando quando viu Harry. — Olá, Draco! Eu não sabia que você estava de volta em casa!
— A mãe dele queria vê-lo — disse Lúcio calmamente. — Você sabe como mulheres são. Ela sente saudades dele quando ele está na escola.
Mulher louca, pensou Harry.
— Bem, as notícias que eu tenho, têm a ver com Hogwarts — disse Macnair. — Lúcio…
Ele parou de olhar para Lúcio e apontou Harry com os olhos.
— Você pode dizer qualquer coisa na frente de Draco — disse Lúcio Malfoy. - Ele já faz parte do Plano há um bom tempo.
— Está certo — disse Macnair. — Eu havia esquecido. Como vai o seu trabalho na escola? — ele perguntou. — Continua espalhando a palavra do Lorde das Trevas?
— O quê? — perguntou Harry espantado, ele sabia que Draco era ruim, mas…
— Você sabe… — disse Macnair. — Mantendo a palavra do Lorde das Trevas viva pelas gerações. Tendo certeza que o tipo certo de pessoas recebem o tipo certo de mensagem. Combinando encontros de Death Eaters — ele pestanejou. — Manter os Sangues Ruins em seus devidos lugares.
— Ah, sim! — disse Harry, que estava balançando sua cabeça com tanta raiva que ele nem sabia direito o que falava. - Eu e os sonserinos temos juntos uma padaria, onde juntamos dinheiro para o mal, sem preocupações até aqui.
Macnair não parecia ter ouvido isso.
— Eu lembro de quando eu estava na Sonserina — ele disse. — Bons tempos! — Ele virou-se para Lúcio Malfoy. — Então Lúcio — ele falou. —, eu gostaria de falar com você sobre o plano. E sobre Harry Potter.

Nenhum comentário:

Postar um comentário